“A sensação que tenho é de que meu filho está mais vivo do que nunca. Quem morreu fui eu. Estamos falando da minha morte”.
Esta declaração de Cissa Guimarães em relação a morte do filho cortou o meu coração. A morte, embora seja a única certeza que temos, quando vem, acaba tirando a vida até dos que ficaram vivos. Ela consegue ser destrutiva, impiedosa e talvez fique ali, sorrindo de nossa impotência diante dela. Maldita morte! Maldito poder destrutivo que ela tem. Não temo encontrá-la, mas temo que os que eu amo a encontre primeiro que eu; sofro com a possibilidade de perder alguém que eu amo - não que eu viva pensando nisso, mas quando as coisas acontecem com o vizinho, já ficamos de sobreaviso. Sei que as coisas acontecem quando tem que acontecer, mas isso não me impede de ficar esperando a ligação dos meus amores - família e amigos queridos - quando estes estão viajando. Só tenho paz quando recebo uma ligação com as palavras de tranquilidade "CHEGAMOS".
Em 28 anos de vida só perdi uma pessoa a quem eu amava - um tio -, mas a dor no início é quase insuportável. Com o tempo a lembrança fica ali martelando e cada canto da casa, cada palavra dita, lembra a pessoa que partiu sem se despedir - ele morreu em uma viagem. A sensação é que a pessoa estivesse fazendo uma viagem de férias, mas que sabemos ser sem volta. Por esse motivo, não canso de lembrá-los e GRITAR o quanto são importantes para mim e o amor INFINITO que sinto por eles.
Por isso GRITO, GRITO e GRITO!
Esta declaração de Cissa Guimarães em relação a morte do filho cortou o meu coração. A morte, embora seja a única certeza que temos, quando vem, acaba tirando a vida até dos que ficaram vivos. Ela consegue ser destrutiva, impiedosa e talvez fique ali, sorrindo de nossa impotência diante dela. Maldita morte! Maldito poder destrutivo que ela tem. Não temo encontrá-la, mas temo que os que eu amo a encontre primeiro que eu; sofro com a possibilidade de perder alguém que eu amo - não que eu viva pensando nisso, mas quando as coisas acontecem com o vizinho, já ficamos de sobreaviso. Sei que as coisas acontecem quando tem que acontecer, mas isso não me impede de ficar esperando a ligação dos meus amores - família e amigos queridos - quando estes estão viajando. Só tenho paz quando recebo uma ligação com as palavras de tranquilidade "CHEGAMOS".
Em 28 anos de vida só perdi uma pessoa a quem eu amava - um tio -, mas a dor no início é quase insuportável. Com o tempo a lembrança fica ali martelando e cada canto da casa, cada palavra dita, lembra a pessoa que partiu sem se despedir - ele morreu em uma viagem. A sensação é que a pessoa estivesse fazendo uma viagem de férias, mas que sabemos ser sem volta. Por esse motivo, não canso de lembrá-los e GRITAR o quanto são importantes para mim e o amor INFINITO que sinto por eles.
Por isso GRITO, GRITO e GRITO!
tb morro de medo de perder aqueles que amo. e o pior é que sofro muito com isso. eu vivencio as situações na minha mente e é como se a coisa estivesse acontecendo mesmo...
ResponderExcluir+.+
abraços
voy
Não sinto pena. Estava todo mundo muito errado nessa história. Tinha mais era que morrer todo mundo mesmo.
ResponderExcluirA morte sempre é encarada como tabu, com tristeza, vazio, luto. Eu não vejo a morte dessa forma. Não consigo. Amigos meus já partiram dessa para melhor, e não consigo pisar naquele ambiente sóbrio que é um cemitério... porque a morte é uma coisa ruim? Pessoas não vem e vão das nossas vidas todos os dias?
Beijos Visão!
Eu posso até estar entrando menos no msn, mas ainda entro... pergunta só, tenho falado com o pessoas com bastante frequência.
E você não vai mais em Aracaju né, safado XD.
A morte é a pior sensação que existe, e o que a Cissa falou é uma grande verdade. Morre quem está vivo.
ResponderExcluir...
A declaração de Cissa Guimarães, dilacerou o lado esquerdo do seu peito e, semelhantemente o meu.
ResponderExcluirA morte de um (a) filho (a) é uma morte prematura, dolorosamente anunciada e, semelhantemente desejada por quem subsiste e, sofre com o dano irrecuperável.
Sempre que se faz anunciada é catastrófica. Sem apelo, pesarosamente se faz notada e, as sequelas são irreversíveis.
Semelhantemente, a dor que personifica, o pesadelo que acresce na vida de quem que fica é intolerável, insuportável.
Desejo e, rezo para que o tempo … O tempo que vive de braço dado com a nossa vida, aconchegue o peito, agasalhe, amenize a dor, a saudade, a tristeza sentida e, vivida pela Cissa e, por todas as “Cissas” que sofrem de uma forma atroz e, desumana pela ausência na suas vidas das pessoas amadas.
Ana
Nossa que declaração viu. A morte deixa um vazio grandioso dentro de nós.
ResponderExcluirabraços
Hugo
Minha avó é tranquilona nisso de morte. Eu não sei me comportar em situações assim...Medo é a melhor palavra na verdade!
ResponderExcluirminha mãe vive dizendo que não sabe o que faria se acontecesse algo comigo ou meu irmão.
Queria ser bem zen e afirmar que não tenho medo da morte!
perder dói, mas como dizia Cazuza, morrer não dói.
ResponderExcluirNão quando temos a paz de espirito pra saber pra onde vamos depois que isso tudo aqui acaba pra nós.
Morrer não é acabar, somos eternos,aqui e depois daqui.
já perdi 2 ''avôs'' e uma avó que eu amava muito, mas hoje sei lidar melhor com essas perdas.Deus sabe a hora de tudo e o porque
beijos
Eu já perdi uma pessoa que eu amo, muito triste mesmo!
ResponderExcluirabraços!
Eu não tenho medo da morte! Mas morro de medo das pessoas que gosto morrer, quero ir antes delas... rsrs
ResponderExcluirEu não sou mãe, mas perder um filho dever ser a pior dor da alma... Não gosto nem de imaginar...
Beijocas
Eu confesso que morro de medo de perder alguém próximo também, assim como morro de medo de encontrar a morte, falei =S
ResponderExcluirMas se tem algo que eu aprendi é que devemos contar à todos aqueles que amamos tudo e qualquer coisas que nós sintamos por eles. E de resto, é só acreditar..
~Até a próxima, desculpa por demorar vir aqui... mas você também não tem ido ao meu blog me lembrar de vir aqui né? haha =P
*DB*
Essa questão é traumática porque a gente automaticamente assume que é um fato inevitável na mesma proporção que evitamos pensar no assunto. Quanto a isso, sou mais tranquilo. Mas não sei como reagiria se acontecesse algo assim com alguém que eu ame de paixão.
ResponderExcluir(se bem que, tem gente que morre sem morrer, fica por aí, vagando... e isso sim é triste)
Abraços, adorei passar um tempinho aqui!
Eu já vinha dar um esporro do tipo "que história é essa de eu ser lindo mas vc querer se tratar com o Dr. Paulo??" mas depois desse texto só posso dizer que te amo também.
ResponderExcluirOrgulho não! Ahauahauahuahau. Orgulho é coisa feia. Gera expectativa. Expectativa nunca é bom XD.
ResponderExcluirBeijos Visão!
Eu não sei o que falar sobre isso. Na verdade, eu não sei o que falar. Nunca soube. Não sei o que achar da morte. Não tenho opinião formada sobre esse assunto.
ResponderExcluirSei lá.
PS.: O Clark Kent não mora aqui, mas vc pode visitar Smallville quando vc quiser hehe
abraço
Putz, esta dor, a da mão que perde um filho acho que é a maior, incomparável. Vivamos!
ResponderExcluirP.S. Adorei seu comentário lá no blog. Bj!
A dor de perder alguém que amamos é algo que é muito difícil conviver. Sim, porque quando se ama não se esquece. Fato.
ResponderExcluirMas eu particularmente não tenho medo e não critico a morte: ela é o elo necessário a vida, e incrivelmente ou não, biologicamente falando, um dos processos necessários para a manutenção da vida na Terra.
Por isso nos meus dias, sigo como Oscar Wilde dizia: 'Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe."
Por isso eu não existo, eu vivo! Tento aproveitar o máximo possível esse tempo que eu estou aqui.
P.S.: Saudade!
Eu tenho que agradecer muito por nunca ter tido perdas de entes queridos, mas valorizei muito minha família, mais ainda, quando minha amiga perdeu o pai dela. Vi o quanto ela sofreu, mas o quanto ela se dedicava ficando com ele, deixando de ir em uma festa para um jantar com o pai dela, ela fez muito bem e se tornou meu exemplo.
ResponderExcluirBeijo!
Aqui suspirando .. você foi bem profundo
ResponderExcluirbjs
Insana
Comecei o ano perdendo meu pai logo no dia 02 de janeiro. Doeu muito mais vê-lo agonizando aos poucos durante meses, sofrendo muito, do que quando ele morreu propriamente.
ResponderExcluirFoi emocionante o desabafo da Cissa
ResponderExcluirA dor é grande
Só o tempo pra curar, se conseguir
...
frase forte mesmo da Ciça né?
ResponderExcluirtb nunca perdi alguém mto próximo, somente uma tia.
Dei mta risada com seu comentário no blog do Paulo Bracini falando que tá ficando mais viado!
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ok, você falou algo que eu penso e usou uma citação que tinha cortado a minha alma também, até por eu já ter usado, quando eu realmente estava morto, anos atrás.
ResponderExcluirCaro Visão, eu estive meio ausente da Internet, por causa de gripe. Estava indisposto. Mas agora estou melhor. Vou ler os textos atrasados, um por um, e depois volto a este para ler com mais calma...
ResponderExcluirMinuto!
Coitada da Cissa, morrer um filho antes de um pai é algo trágico em qualquer circunstância. A morte chega quase sempre sem aviso. Mesmo quando há aviso (doença grave, velhice fragilizada, ameaça de assassinato etc), continua sendo algo que nos destrói. Destrói ver a vida destruir alguém.
ResponderExcluirConheces o António Feio? Era um ator português muito prestigiado, morreu de câncer essa semana, relativamente novo também, como o filho da Cissa Guimarães. Eu também não o conhecia, mas li esses dias no blogue da Verdinha a notícia de sua morte
( http://jevoislavieenvert2.blogspot.com/2010/07/faleceu-o-antonio-feio.html ).
O que me choca no vídeo é a mensagem:
"Em cem anos, toda a atual população do planeta estará morta, e isso inclui nossos familiares e amigos, inclui eu e tu. São sete bilhões de seres humanos que desaparecerão. Irão para a luz. Até lá, o que nós temos que fazer? VIVER!"
Pensa nisso, Visão.
Au revoir, je t'embrasse mon ami.
Numa fila, uma senhora a minha frente, tomou as mãos uma revista cuja capa era a atriz e o assunto a perda dela a atriz.
ResponderExcluirA senhora olhou, depositou a revista no mesmo lugar e virou-se prá mim dizendo que perdeu o neto de 8 de idade atropelado e que nada foi feito.
Quantas mulheres mães, avós, morrem por dia?
Como imaginar no rosto das pessoas que passam por nós, as mortes que guardam na alma?
Observando melhor a senhora, percebi que ela tinha um olhar que não compreendo mas que diria tudo se pessoas observassem pessoas - pois uma das piores mortes já vivenciamos - é o fato de que pessoas nos são estranhas.
Quando podemos cada um de nós, ser tão vítimas quanto a atriz.
Ou o filho da atriz.
Ou quem atropelou o filho da atriz - porque vítima da estupidez e insensatez da juventude.
opa, faço sim! me passa o endereço! rsrs
ResponderExcluirabraços!
Oi!
ResponderExcluirPosso imaginar a dor que essa mãe está sentindo.
Tenho um filho, minha razão de viver.
Dói meu peito só de imaginar algo de ruim acontecendo com ele.
Quantas noites acordo chorando sonhando coisas ruins.Quando acordo e vejo que ele está perto de mim, é um alívio tão grande.
Não gosto de falar sobre a morte, nem lembro que ela existe.Mesmo sabendo que é a única certeza que temos.
É complicado...
Tenha uma ótima semana.
Com carinho, Lady.
Eu perdi minha madrinha que foi e sempre será a minha mãe. Essa ferida não cicatriza e em vários momentos ela sangra.
ResponderExcluirTambém fiquei muito sentido pela morte do filho da Cissa.
ResponderExcluirNa mesma semana, uma amiga minha da época do colegial também morreu num acidente de carro. É muito estranho e ruim quando alguém querido parte assim, de repente. Quando a pessoa falecida é alguém já de idade e que está doente, é mais fácil de aceitar.
Observação: Engraçado, só hoje percebi que este blog possui dois blogueiros diferentes! kkkk... Mas acho que até hoje eu só "conheço" um, né?
ResponderExcluirQueridíssimo...
ResponderExcluirLi comentário por comentário propositalmente e lhe explico o pq...
A morte faz parte da vida, é a única certeza que temos...perder mãe, pai, avó, avô, é dolorido, porém, é o ciclo natural, sofremos, choramos, sentimos falta...mas, perder um filho é a dor maior, é morrer todos os dias e o pior, é ter que continuar existindo.
Bjs meus !
Tava pensando nisso hoje, e lembrei deste post.
ResponderExcluirQue assunto complicado, né. É foda, mas nada pode ser mais real do que isso.
[j]
É, morte é algo complicado mesmo; perdi meu avô já, mas era muito pequeno, nem lembro bem...
ResponderExcluirAbraço
Olá menino
ResponderExcluirVoltei. Faltou você no encontro, quem sabe num próximo.
Beijão
Meu maior medo na vida é esse... Confesso... Mas, por um lado é uma visão egoista... sabe, a pessoa vai pra outro plano, sabe-se lá se vai se divertir com os demônios ou ficar na chatice celestial das harpas e vai deixar pra trás contas... Enquanto os outros ficam chorando! Sei lá...
ResponderExcluirAbra~çao.
Fala, rapaz! Você até comentou recentemente num post sobre uma perda recente minha...
ResponderExcluirEu confesso, a morte é meu maior medo. Talvez até pelas minhas não-crenças (sou ateu), a morte para mim é um ponto final definitivo. Nada de vida após, nada de paraíso com nuvenzinhas fofas e anjinhos com harpas, nada. Simplesmente, o fim. E é justamente isso que me assusta mais...
Desculpe a demora...
ResponderExcluir... se algum dia eu for, que todos saibam a importância que tem. Estou colocando os meus ditos em dia, e agradecendo aqueles que merecem e convém.
"lembra a pessoa que partiu sem se despedir...ser sem volta. Por esse motivo, não canso de lembrá-los e GRITAR o quanto são importantes para mim..."
Eu sinceramente ficaria muito mal em deixá-los sem saber o seu devido lugar e a importância que tem, seja para bem ou mal.